"Quer você acredite que pode ou que não pode, geralmente você está certo".

(Henry Ford)


____________________ TEA (Transtorno Espectro Autista)






sábado, 19 de abril de 2014

Autismo

Por Dr. Paulo Maciel

espectro autístico não tem uma causa única, mas apresenta diversos fatores genéticos eambientais na sua origem. A prevalência do autismo típico no mundo é de 1,3/1.000 nascimentos e o Transtorno do Espectro Autista é de 1/300 a 1/170. O autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico que se manifesta tipicamente antes dos 3 anos de idade e afeta a comunicação (fala e entendimento) e o convívio social, apresentando também em muitos casos um retardo mental.  Além disso, cerca de 60% dos indivíduos autistas apresentam também epilepsias.
No aspecto genético ainda existem muitas dúvidas, mas sabe-se que existem alterações  cromossômicas em 3 a 5% dos pacientes com autismo e que em gêmeos idênticos a prevalência do autismo é de 90 a 95%, enquanto que nos não-idênticos é de 10 a 23%. Estudam-se alguns genes como fatores indutores da síndrome. Entretanto, os estudos genéticos pela Universidade Stanford em 90 famílias afetadas pelo autismo mostraram “que nenhum gene tem efeito significativo no autismo”. Isto é, as análises mostraram que o autismo não está ligado à desordem de um só gene principal. Esta análise indicou que há uma probabilidade de haver um número relativamente grande de genes relacionados com a suscetibilidade para o autismo, cada um com efeitos mínimos. “Nós supomos que muitos desses ‘números relativamente alto de genes’ são aqueles que regulam o sistema imunológico. Além disso, algumas anormalidades imunológicas no autismo têm sido ligadas a reações adversas a vacinas, como a do sarampo.
Assim, o autismo mais parece ser uma desordem metabólica complexa envolvendo deficiências imunológicas, anormalidades auto-imunológicas, sensibilidades anormais a alimentos, e crescimento de parasitas (fungos e bactérias) gastrintestinais que podem resultar na alteração do metabolismo humano e na função das proteínas.
Já o aspecto ambiental mais importante inclui os poluentes químicos e em particular oMercúrioO desenvolvimento cerebral das crianças tem sido prejudicado por alguns dos mais de 70.000 produtos químicos artificiais no mercado, reporta a World Wildlife Fund (WWF). Um grupo de cientistas americanos calculou que 10% de todas as desordens neurocomportamentais são causadas completamente ou em parte pelas exposições tóxicas. O cérebro em desenvolvimento é particularmente sensível porque nos humanos o cérebro e o sistema nervoso se desenvolvem por um longo período de tempo, começando no útero e continuando ao longo da puberdade e adolescência.
As pesquisas têm mostrado que o desenvolvimento do cérebro em crianças que moram em países europeus industrializados foi afetado por substâncias químicas que se acumularam em suas mães e passaram da mãe para o bebê pela placenta enquanto ele estava no útero. Isso explicaria também os achados genéticos inconsistentes e a prevalência estatística de autismo entre irmãos não gemelares: 6 a 8% (60 vezes maior que na população em geral). A Comissão européia agora considera a ocorrência destas desordens mentais como um ‘problema de saúde pública significativo’.
De acordo com a Academia Nacional de Ciências (NAS) dos Estados Unidos, 60.000 crianças americanas estão nascendo a cada ano com problemas neurológicos causados pela exposição pré-natal a compostos de mercúrio e outras substâncias. Estes produtos químicos penetram no organismo na forma de vacinas que contém mercúrio como preservativo, amálgamas dentários que são 50 a 70% a base de mercúrio, drogas farmacêuticas que apresentam efeitos colaterais, flúor na água potável e alimentos que contêm substâncias tóxicas ao sistema neurológico como glutamato monossódico,aspartame, pesticidas, hormônios e preservativos. Porém cabe destacar que não são as vacinaspropriamente ditas que induzem ao autismo, mas sim o “conservante” Thimerosal, que é o causador do problema. 
Estas descobertas genéticas e ambientais complexas levaram à compreensão que os autistas possuem uma ampla gama de causas e sintomas, tais como deficiências imunológicas severas, disbiose intestinal, proliferação de parasitas intestinais, alergias e intolerâncias alimentares (principalmente glúten e leite de vaca) e diversas deficiências metabólicas. Os exames hoje disponíveis (Teste dos Ácidos Orgânicos, análise de metais pelo cabelo, alergias alimentares por IgE e IgG, cultura para fungos, etc.) abrem espaço para o tratamento e a reversão de praticamente todos os sintomas comportamentais do autismo e seu espectro. Nos EUA já são relatados 10% de remissão total dos sintomas, se o tratamento for iniciado antes dos 5 anos de idade!
O interessante é que estas descobertas estão levando ao tratamento mais eficaz de inúmeras outras doenças de causas auto-imunes ou ainda desconhecidas. Por exemplo: a presença de leveduras intestinais e a produção dos seus metabólitos, os metais pesados e as alergias alimentares podem produzir e/ou agravar certas condições em adultos que incluem a Fibromialgia, a Síndrome da Fadiga Crônica, a Esquizofrenia, o Lúpus Eritematoso Sistêmico, a Síndrome do Cólon Irritável (a doença inflamatória do intestino), a Colite, a Cistite Intersticial, a Depressão (unipolar e bipolar), a Esclerose Múltipla, o Alzheimer e outras demências, a Psoríase, Infecções recorrentes e a infecção pelo HIV.
Existem atualmente no Brasil médicos que trabalham com estes conhecimentos, tendo contato com os laboratórios americanos e seguindo protocolos indicados para estes distúrbios (quelação de metais pesados, protocolo DAN, dietas, etc.).
Importantes sites sobre o tema, em português:





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