"Quer você acredite que pode ou que não pode, geralmente você está certo".

(Henry Ford)


____________________ TEA (Transtorno Espectro Autista)






terça-feira, 26 de agosto de 2014

Cientistas testam tratamento para alguns sintomas de autismo

Neurociência - 23/08/2014

Uma em cada 68 crianças nos Estados Unidos tem alguma forma de autismo, segundo as últimas estimativas do governo federal


Aluno da Associação dos Amigos da Criança Autista (AUMA), na zona norte de São Paulo, realiza atividade pedagógica
Aluno da Associação dos Amigos da Criança Autista (AUMA), na zona norte de São Paulo, realiza atividade pedagógica

São Paulo - O autismo resulta de um excesso de sinapses, as conexões nervosas do cérebro, concluiu uma pesquisa que poderá levar ao desenvolvimento de um tratamento para alguns sintomas dessa complexa síndrome.
Essa superabundância de conexões entre neurônios resulta de um mau funcionamento do mecanismo normal de eliminação das sinapses inúteis.
Os pesquisadores da Universidade de Colúmbia em Nova York conseguiram restabelecer o mecanismo cerebral do "corte de sinapses" em ratos modificados geneticamente para simular o autismo.
Para conseguir isso, bloquearam - com a ajuda do medicamento rapamicina - a ação da proteína mTOR, que regula a proliferação celular em mamíferos. Desse modo, eliminaram os sintomas típicos do autismo em roedores, como o de evitar contato com os demais. O estudo aparece esta semana na última edição da revista "Neuron".
"Tratamos esses ratos depois do aparecimento dos sintomas (...), a partir desse estudo seria possível, mas não seguro, obter os mesmos resultados em pacientes após serem diagnosticados com a síndrome", disse nesta sexta-feira à AFP o professor David Sulzer, neurobiólogo da Universidade de Colúmbia e principal autor desse trabalho.
Ele acrescentou que o fato de essa disfunção parecer se desenvolver depois do nascimento "é potencialmente uma boa notícia".
Uma em cada 68 crianças nos Estados Unidos tem alguma forma de autismo, segundo as últimas estimativas do governo federal.
Em seu desenvolvimento, o cérebro de um recém-nascido produz uma enorme quantidade de sinapses, por meio das quais os neurônios transmitem e recebem sinais.
Durante a infância e a adolescência, o cérebro normal começa a cortar algumas dessas conexões para que as diferentes partes possam se desenvolver sem estarem mergulhadas em um excesso de sinais, o que gera confusão - explicam os neurologistas.
Os autores desse trabalho descobriram essa superabundância de sinapses em autistas pela análise de tecido do córtex cerebral, responsável pelas funções neurológicas superiores, de cérebros de 48 jovens com idades compreendidas entre os 2 e os 20 anos no momento de sua morte. Desses, 26 tinham autismo, e 22 não apresentavam a síndrome.
Constataram, então, que um jovem de 19 anos sem autismo tinha 41% a menos de sinapses do que uma criança pequena. Um rapaz da mesma idade com autismo tinha apenas 16% a menos.
Os neurologistas também observaram que uma superabundância de sinapses aumenta o risco de sofrer epilepsia, já que há mais sinais elétricos no cérebro.
A equipe do professor Sulzer descobriu ainda biomarcadores e proteínas dentro do cérebro de crianças e adolescentes autistas. Isso indica uma disfunção no mecanismo de eliminação das células danificadas e envelhecidas, chamada de autofagia. Sem esse mecanismo, não acontece o corte natural das sinapses.
O professor Sulzer considera a possibilidade de adaptar melhor a rapamicina (utilizada em ratos para restabelecer o corte de sinapses) para tratar certos tipos de autismo, com o objetivo de minimizar os efeitos colaterais. A rapamicina também é um imunossupressor usado contra a rejeição de órgãos transplantados.
 FONTE: Exame.com

sábado, 16 de agosto de 2014

O que vou lembrar de Eduardo Campos...


Por Rosane de Oliveira

... Do ponto de vista pessoal, tenho como inesquecível uma conversa com Campos quando sua mulher, Renata, estava grávida do quinto filho.
campos
Miguel nasceria dois meses depois, com Síndrome de Down. O ex-governador tornou público o problema do filho e disse uma frase que escreveu no Facebook no dia 29 de janeiro, logo depois do nascimento do filho:
“Obrigado a todos que nos mandaram tantas lindas mensagens pela chegada do nosso Miguel. Hoje, os médicos confirmaram o que já estava pré-diagnosticado há algum tempo. Miguel, entre outras características que o fazem muito especial, chegou com a Síndrome de Down. Seja bem-vindo, querido Miguel. Como disse seu irmão, você chegou na família certa! Agora, todos nós vamos crescer com muito amor, sempre ao seu lado. Eduardo, Renata, João, Maria Eduarda, Pedro e José.” ...

sábado, 9 de agosto de 2014

Flúor x Autismo



Os riscos do flúor em autistas


um vilão do autista, que vem disfarçado de amiguinho da saúde!
Para começar vamos descrever aqui o conceito de autismo, o que será fundamental para vocês entenderem porque o flúor prejudica nossos autistas. Segundo a classificação CID.10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde), o transtorno é um transtorno global do desenvolvimento, caracterizado assim um desenvolvimento anormal ou alterado, o qual deve se manifestar antes da idade de três anos e apresentar uma perturbação característica das interações sociais, comunicação e comportamento. Por exemplo, uma pessoa atual, portanto, desenvolvida e tal como se encontra aqui e agora, obedece invariavelmente a seguinte fórmula biossociológica:
Fenótipo = Genótipo + Ambiente
Essa fórmula significa que somos agora (fenótipo), uma somatória daquilo que trouxemos para o mundo, através de nossos genes (genótipo), com aquilo que o mundo nos deu (ambiente). Assim sendo, devemos buscar no cerne do indivíduo, considerado em sua totalidade única, a mistura enigmática do inato com o adquirido, do biológico com o ambiental e/ou, finalmente, da pessoa com sua cultura. Devemos entender por desenvolvimento as mudanças sofridas pela pessoa, ao longo de sua vida, resultantes de sua interação com o ambiente. O ambiente é, para o indivíduo, uma fonte de estímulos das mais variadas naturezas, estímulos que determinarão no indivíduo uma série de interações e respostas e estas, finalmente, determinarão mudanças significativas no curso de sua vida. Não se sabe a causa do autismo mas segundo Richard Lathe, do Centro de Pesquisas Pieta, de Edinburgh, um dos fatores é a exposição à metais pesados. Em suas pesquisas, Amostras de urina de crianças com autismo estranhamente contém altos níveis de uma família de proteínas chamada porphyrins, que são precursoras na produção do componente que carrega o oxigênio na hemoglobina. Metais pesados bloqueiam a produção desse componente, causando a acumulação de porphyrins na urina. A concentração de uma molécula, a coproporphyrin, eram 2,6 vezes maior na urina de crianças com autismo do que as que não têm a doença. “É altamente provável que os metais pesados são responsáveis por comportamentos autistas na infância na maioria dos casos”, disse ele à revista New Scientist. Lathe disse que essas atividades metabólicas da proteína porphyrin prejudicam receptores no cérebro e tem sido ligado à epilepsia e ao autismo.
Então, entendemos que o autismo é causado por alterações neurológicas, através intoxicações por metais pesados, intoxicações alimentares, causando problemas gastrointestinais , onde o intestino se torna permeável ocasionando passagem para corrente sanguínea de lixos que podem afetar o cérebro através dos neuro-transmissores, e também por fatores genéticos, e outros.
Entendido isso podemos explicar porque o nosso amigo flúor (há controvérsias) não é tão amigo assim dos portadores da síndrome de autismo.
O que é Flúor? O fluor é um gás amarelo, venenoso e altamente corrosivo. É utilizado industrialmente para matar micróbios, (mas também pode matar nossas células). O fluor é altamente reativo, por isso nunca se encontra puro na natureza, mas sempre combinado com outros elementos. Ele é tão reativo que pode corroer até o vidro, aço, ferro e alumínio. Juntamente com o mercúrio, o flúor encontra-se na lista das substâncias mais venenosas do planeta. O fluor, quando combinado a certos elementos químicos, é utilizado em várias áreas da atividade humana. O ácido fluorídrico (fluor e hidrogênio em água) é utilizado na indústria. Já o fluoreto de sódio encontra-se, em alta concentração, em venenos de rato e pesticidas; ao passo que em concentração mais baixa, ele é adicionado à sua pasta de dente. Outro composto de fluor, denominado hexafluorosilicato de sódio é adicionado à nossa água potável. Os especialistas afirmam, categoricamente, que a substância não é apenas segura, mas também previne cáries e melhora a saúde dos dentes. Por isso, a sua adição à água se tornou compulsória no Brasil. Pesquisas comprovam que a ingestão em excesso do flúor é maléfica a saúde e pode até matar (isso não é um exagero!) Segundo dados do Dr. Paul Connett, Professor de Quimica da Universidade de St. Lawrence, em nova York, ratos que foram alimentados por um ano com 1 ppm (ppm significa partes por milhão – Em uma solução com um milhão de gramas, um grama é da substancia que você quer. EX de cada um milhão de gramas, um é de flúor ou seja 1 mg por quilo – 0,0001 %) de fluoreto na água bi-destilada e deionizada, usando fluoreto de sódio ou fluoreto de alumínio, tiveram mudanças morfológicas nos rins e cérebro e tiveram um aumento no nível de alumínio presente em seus cérebros (Varner et al, 1998). O alumínio no cérebro é associado com o mal de Alzheimer. (E com o de autismo!). A experimentação animal mostra também que a exposição ao fluoreto altera o comportamento mental (Mullenix et al, 1995). Em doses pré-natais os ratos demonstraram um comportamento hiperativo. Nas doses pós-natais se verificou uma hipo-atividade (isto é, baixa atividade ou síndrome da “batata de sofá“).
O fluoreto é um veneno cumulativo. Somente 50% do fluoreto que nós ingerimos a cada dia é excretada através dos rins, o restante se acumula em nossos ossos, na hipófise e outros tecidos. Se os rins são danificados, o acumulo do fluoreto pode aumentar. E relembrem: todos bebem a mesma água! Acredito então que ficou bem claro o porque de o flúor fazer tão mal aos autistas. Se seu excesso pode ser prejudicial a uma pessoa que tem o funcionamento de todo o corpo humano normal, imagina para uma pessoa que tem suas barreiras, ou seja, dificuldade de eliminar metais e outras substâncias como a caseína, que é a proteína do leite e o glúten que é a proteína encontrada em vários cereais, combinada com amido (80 % da farinha de trigo é glúten).
mportante: O limite ótimo para a ingestão diária de fluoreto – o nível que maximiza a proteção contra a cárie dentária, mas minimiza outros riscos – geralmente é considerado entre 0,05 e 0,07 mg por cada kg do peso do corpo (de 5 a 7 ppm). O consumo de alimentos e bebidas com grandes quantidades de fluoreto pode determinar uma dieta muito acima desse limite. Isso, como falamos, para pessoas que conseguem eliminar normalmente o flúor na urina. Infelizmente nossos autistas não conseguem. O flúor prejudica a memória, cognição, causa distúrbios na tireóide, prejudica a produção de colágeno(proteína que dá resistência e elasticidade aos tecidos presente nos ossos, dentes, cartilagens, pele e parede dos vasos sanguíneos), aumenta a entrada de alumínio no cérebro, metal relacionado a demência, além disso o flúor é cumulativo e como foi dito só eliminamos 50%, assim ele se acumula nos ossos tornado-os mais densos, duros e QUEBRADIÇOS.O flúor(fluoreto) é conhecido tb como um VENENO ENZIMÁTICO, ou seja inibe muitas enzimas importantes para o funcionamento de nosso organismo como a ENOLASE, SÓDIO-POTÁSSIO ATPase.Por inibir a segunda enzima que citei o flúor prejudica a síntese de proteínas. A partir disso, concluímos que todas as substâncias, até as consideradas boas, em excesso são prejudiciais a saúde. E o mais importante: o governo ( municipal, federal e estadual) trata a população de forma igual quando lhes é do interesse (fluoretando a água de todos e mandando equipes de aplicação de flúor em redes públicas para aplicar em todas as crianças sem excessão para protegê-las das cáries e se protegerem da culpa de crianças com a saúde bucal defasada) e que a falta de informação é geral: sobre o que consumimos diariamente, sobre como a escovação ideal deve ser feita (é melhor encher a boca dos pobrezinhos de flúor) e principalmente sobre o quão um autista é frágil a produtos químicos e merece respeito!

Se houver interesse em se aprofundar, deixo um outro link:  fluoridealert.org

sábado, 2 de agosto de 2014

Para pensar!!

por Alysson Muotri

Excesso de medicamentos em crianças?


Uma análise recente do CDC (Centers for Disease Control and Prevention) americano mostrou que mais de 10 mil crianças recebem medicamentos psicoestimulantes, como Ritalina. Estimativas sugerem que cerca de 8% das crianças americanas entre 6 e 17 anos foram medicadas por problemas comportamentais ou emocionais entre 2011 e 2012. O CDC descreve um aumento de 5 vezes quando comparamos crianças nas décadas de 80 e 90 com as de 2007-2010. Além disso, 1,3% das crianças tomam antidepressivos. Em crianças menores que 5 anos, o número de prescrições psicotrópicas chega a 1%.
Esses números alarmantes chamaram a atenção da mídia, que tem reportado a situação como um surto de tratamento exagerado. A interpretação mais óbvia: crianças com problemas emocionais e comportamentais estão sendo medicadas por médicos que estão muito ocupados e sem tempo de oferecer terapias extremamente caras, a pedido de pais, também muito ocupados para manter um ambiente saudável em casa. De quebra, culpa-se a escola, que não oferece as condições e atividades ideais para essas crianças. Por fim, culpa-se a indústria farmacêutica, cujo interesse é vender mais remédios em busca de lucros cada vez maiores.
Pode até parecer uma justificativa razoável de primeira, mas tem algo aí que me incomoda. Primeiro, culpar os pais é fácil, mas a realidade é que a maioria resiste em medicar os filhos e prefere tentar algo alternativo. O argumento das escolas também é fraco, pois a maior parte dessas crianças sendo medicadas está apenas começando a vida acadêmica. Quanto às indústrias farmacêuticas, o lucro delas tem, na verdade, diminuído nos últimos anos no mercado americano. Então de quem é a culpa? Talvez de ninguém.
Uma visão alternativa seria pensar que não existe um surto de crianças medicadas sem necessidade e sim um aumento no número de crianças doentes. É lógico imaginar que se detectarmos um aumento no tratamento de diabetes em crianças, jamais culparíamos as famílias ou outros profissionais. Estaríamos a nos perguntar o porquê do aumento da diabetes em crianças. Entendo quem duvide que o número de crianças com problemas emocionais e comportamentais esteja realmente aumentando, com uma aceleração mais dramática nos últimos anos, afinal não temos marcadores claros pra isso. O diagnóstico nesse caso ainda é muito subjetivo. O que um pai ou médico considera um garoto superativo, outro pode considerá-lo enérgico e cheio de vitalidade. O contexto é importante.
Mas, mesmo assim, esse argumento não elimina a chance de que doenças emocionais e comportamentais estejam realmente atingindo mais as crianças. Uma explicação plausível são os fatores ambientais que, em contato com uma predisposição ou susceptibilidade genética, favoreça o surgimento dos sintomas. Ainda essa semana, um trabalho da universidade de Rochester nos EUA, mostrou que a exposição à poluição no ar, produz alterações neurológicas significativas no cérebro de cobaias, semelhantes a aquelas que são encontradas em humanos com autismo e esquizofrenia. Se o aumento do número de crianças afetadas estiver realmente correto, é possível que muitos estejam sofrendo com a falta, não excesso, de medicamentos.