"Quer você acredite que pode ou que não pode, geralmente você está certo".

(Henry Ford)


____________________ TEA (Transtorno Espectro Autista)






sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Câmera em elevador flagra mulher agredindo criança autista


Polícia Civil investiga agressões com chutes e tapas.
Exame aponta lesão leve no peito e no rosto de menino.


Uma mulher foi indiciada pela Polícia Civil de São Paulo por agredir um menino dentro do elevador do prédio onde moram, na região da Vila Maria, como informou o SPTV. O menino tem autismo, um transtorno que afeta a capacidade de comunicação e socialização.

Sem motivo aparente, a vizinha se desentendeu com a criança de 9 anos, e passou a agredi-la. Primeiro com tapas e depois com chutes. A agressão foi gravada pela câmera de segurança do elevador na quinta-feira (6), por volta das 14h30.
A mãe da criança denunciou o caso à polícia, que abriu inquérito no 90º Distrito Policial e indiciou a agressora por lesão corporal. Em depoimento, a agressora disse que o menino arremessou uma mochila em direção à filha dela.

O menino ficou com hematomas. O resultado do exame de corpo de delito, divulgado na noite desta quinta-feira (13), aponta lesão leve no peito e no rosto.
Câmera em elevador flagra mulher agredindo criança autista em São Paulo (Foto: Reprodução TV Globo)Câmera em elevador flagra mulher agredindo criança autista em São Paulo (Foto: Reprodução TV Globo)
FONTE: G1 - O vídeo do flagrante está no link.

sábado, 1 de novembro de 2014

Robô inteligente auxilia no tratamento do autismo e no cuidado de idosos

'Nao' é equipado com câmeras nos olhos e responde à comandos de voz.
Máquina foi apresentada durante a JCRIS 2014 na USP em São Carlos.



Um robô desenvolvido por uma empresa francesa está ajudando no tratamento do autismo e no cuidado de idosos. O projeto foi uma das inovações apresentadas na Joint Conference on Robotics and Intelligent Systems (JCRIS) 2014 que terminou nesta quarta-feira (22), na Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos. Criado com o intuito de contribuir para o bem estar dos seres humanos, o robô Nao - palavra que significa cérebro em chinês - foi lançado em 2007 e pode ser programado para desempenhar diversas funções como ferramenta educativa e interativa para crianças e adultos.
Desenvolvido pela empresa francesa Aldebaran Robotics, Nao tem 57 centímetros de altura e é equipado com câmeras no lugar dos olhos, microfones para responder aos comandos de voz, autofalantes e sensores variados. Além disso, ele possui dois processadores e acesso à rede de internet sem fio. O robô é capaz de ler e-mails e respondê-los por meio de uma conversa com o usuário, por exemplo. Hoje, já existem no mundo mais de 450 instituições que utilizam o Nao, entre elas a USP São Carlos e a Harvard University.
Matheus Mainardi, da Somai Tecnologia e Educação, empresa que representa a Aldebaran no Brasil, explica que a aplicação do robô para auxiliar em casos de autismo teve início de forma espontânea. “Ele foi apresentado em um evento e uma criança autista começou a brincar com ele. Como é um sistema que não possui emoções, a interação fez com que as pessoas que possuem essa disfunção se sentissem mais à vontade para brincar com ele. Assim, depois de alguns estudos, foi constatado que o Nao podia funcionar como um canal direto de comunicação entre um autista e outras pessoas”, declarou. Pensando nisso, a empresa francesa lançou em 2013 o Autism Solution for Kids (ASK) para o Nao, dedicado às necessidades especiais para o ensino dessas pessoas.

Mainardi explicou que o fato de permitir programação específica para realizar funções diferentes faz o robô ter possibilidades infinitas de aplicação. “Estamos apenas no começo. Ele é capaz de mostrar na prática algumas coisas que aprendemos apenas em teoria. Campos como a robótica, a matemática, a ciência da computação e a engenharia são muito melhor trabalhados por meio desse equipamento. Mesmo se contarmos apenas com as funções já conhecidas do Nao, as aplicações são infinitas. Imagine então quando mais pessoas passarem a programar seus próprios códigos e fazer suas próprias demandas ao robô”, pontuou.
Próxima etapa
A Aldebaran já prepara outra versão do Nao, o “irmão mais velho” dele, Romeo. A nova versão está em desenvolvimento desde 2009, mas já foi apresentada. Dessa vez, o alvo foi a população idosa, que poderá contar com a ajuda do robô. Ele tem 1,40 metro e pode ajudar pessoas que perderam sua autonomia auxiliando em atividades como abrir portas, subir escadas e até buscar objetos.

Aplicações e uso
No caso da RoboCup de futebol, que aconteceu durante a JCRIS, um time de Naos foi programado para desempenhar funções em campo como goleiro, zagueiro ou atacante. Assim como nos jogos entre humanos, os robôs eram vítimas de faltas e empurrões, sendo jogados no chão pelos outros em alguns momentos. Mesmo assim, sem nenhum tipo de intervenção humana, o robô se levanta sozinho com o apoio das mãos e volta à partida como se nada tivesse acontecido.
Robô é capaz de dançar e até ensinar matemática (Foto: Orlando Duarte Neto/G1)Robô é capaz de dançar, conversar e até ensinar
matemática (Foto: Orlando Duarte Neto/G1)
Em 2012, o G1  mostrou um sistema desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos, que fazia com que Nao reproduzisse gestos realizados por humanos. A pesquisa tinha como objetivo auxiliar pacientes em fisioterapia, além de promover a interação com crianças do ensino fundamental.
O humanóide, termo atribuído aos robôs que se assemelham a humanos, pode ser adquirido apenas por empresas ligadas ao ramo da educação ou, em alguns casos, de tratamento de determinadas condições como o autismo. As instituições interessadas em adquirir o Nao devem enviar uma inscrição ao Somai, que vai avaliar e aprovar o pedido caso se encaixe nas categorias requisitadas.
No entanto, Mainardi explica que logo o sistema deve estar aberto ao público. “Ele ainda pode ser considerado um protótipo, mesmo com tantas funções, já que ainda existem muitas outras a serem descobertas. Ele ainda está sendo testado, de certa forma. Quando for julgado que está pronto para atender ao público da melhor forma possível, com certeza deve ser comercializado abertamente”, afirmou.

FONTE: G1

sábado, 18 de outubro de 2014

Sem atendimento adequado, autistas são amarrados a camas em Alagoas


18/10/2014 08h09 - Atualizado em 18/10/2014 08h29


Falta de serviço especializado na rede pública dificulta o tratamento.
Psicóloga reconhece que atendimento não é o ideal, mas ressalta melhoras.


Lidar com os sintomas mais graves em pessoas com autismo, como a agressividade, é uma preocupação comum a muitas famílias que convivem com o transtorno. Em Alagoas, a situação fica mais difícil diante de uma estrutura de diagnóstico e tratamento ainda precária. Há poucos centros de atendimento específico na rede pública estadual e, em casos extremos, os pacientes vivem amarrados em uma cama ou trancados em um quarto.
Emerson passa a maior parte do dia amarrado na cama (Foto: Michelle Farias/G1)Adolescente passa a maior parte do dia amarrado na cama do abrigo. (Foto: Michelle Farias/G1)





É o caso de um adolescente de 14 anos que mora no Lar Santo Antônio de Pádua, localizado no Conjunto Village Campestre, no bairro Cidade Universitária, em Maceió. Ele é autista, morava com o irmão e o pai e passava a maior parte do tempo trancado no quintal de casa. Como o pai trabalha durante o dia e não tem como cuidar do garoto, ele foi para o abrigo.
“Ele já passou por vários psicólogos e psiquiatras e foi diagnosticado com o grau mais avançado da doença. Como não temos pessoas suficientes, ele fica amarrado para não tirar a própria vida. Ele é agitado e pode bater a cabeça na parede até sangrar. Sei que é triste, mas fazemos o possível. Ele toma medicações, mas ainda assim precisa ficar amarrado. Eles são atendidos pela rede pública, mas o atendimento é muito ruim, os médicos só passam remédios”, afirma Frei José, responsável pelo abrigo.
De acordo com o Frei José, as famílias dos autistas que estão no abrigo quase nunca aparecem. "A maioria nem recebe visita. O único que recebe é o adolescente que ficava trancado no quintal de casa, mas de uns tempos para cá o pai não está vindo muito. É muito triste porque os pais não sabem como lidar com a doença e aqui nós fazemos de tudo para que eles tenham conforto, carinho e segurança", afirma.
Emerson divide o quarto com quatro garotos; um deles também fica amarrado (Foto: Michelle Farias/G1)Adolescente divide o quarto com quatro garotos; um deles também fica amarrado. (Foto: Michelle Farias/G1)
O Estado não dispõe de nenhuma unidade de saúde especializada em autistas, mas apoia as unidades municipais e privadas. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), uma portaria publicada em 2011 estabeleceu que esse tipo de atendimento é de responsabilidade das prefeituras. "Nós prestamos consultorias e capacitamos os profissionais. Não temos nenhum centro específico para atender a essas pessoas, esse tipo de atendimento é de responsabilidade do Município", diz o gerente de Saúde Mental de Alagoas, Berto Gonçalo.
De acordo com assessoria de comunicação da Sesau, a Rede de Atenção Psicossocial do Estado de Alagoas deve incluir novos serviços para, a partir de 2015, atender a pessoas autistas junto à família e comunidade e de maneira integral.
Em Maceió, segundo a psicóloga Silvana Alcântara, da coordenação de Saúde Mental da prefeitura, oito instituições são credenciadas para atender a pessoas com autismo, mas apenas três oferecem tratamento diferenciado: dois Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que inaugurou em abril deste ano o Centro Unificado de Integração e Desenvolvimento do Autista (CUIDA). As outras unidades são ONGs que possuem convênio com o Município.
"Reconheço que o atendimento não é ideal, mas essa realidade não é apenas em Alagoas, é em todo o Brasil. O município tem convênios com ONGs, mas é preciso mais locais para atender a todos os casos", avalia a psicóloga. Para quem tem autismo, cada minuto é significativo. Quando o diagnóstico é tardio, a doença piora e fica muito complexa a intervenção. Quando o diagnóstico é fechado, é possível procurar atendimento na rede pública, mas a demora nesse atendimento varia de caso para caso", afirma a psicóloga.
O atendimento a esses pacientes é composto por psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, entre outros. Entretanto, o Município não soube informar a quantidade exata de profissionais na área ou mesmo o número de vagas disponíveis e a demanda do setor. Questionada sobre possíveis melhorias no atendimento a esses pacientes, a Secretaria Municipal de Saúde também não informou se havia algum planejamento neste sentido.
G1 visitou algumas unidades que oferecem tratamento específico a autistas. De acordo com a psicóloga e coordenadora geral do CUIDA, Fabiana Lisboa, o Centro conta com 28 profissionais divididos em assistente social, técnicos em enfermagem, psicólogos, terapeuta ocupacional, terapeuta de integração sensorial, fisioterapeuta, fonoaudiólogos, pedagogos, educador físico, musicoterapeuta, nutricionista, psiquiatra e neuropediatras.

O Centro atende a cerca de 100 pacientes por mês e aposta em uma terapia com objetivos bem definidos e em sintonia com médicos, terapeutas, família e escola, utilizando métodos específicos para o transtorno do espectro autista. O CUIDA funciona hoje com a sua capacidade máxima de pacientes, mas quem quiser pleitear uma vaga, pode entrar com o serviço social da APAE pelo telefone (82) 3435-1461.
Crianças com autismo são assistidos pela AMA (Foto: Michelle Farias/G1)Crianças com autismo faz atividade em associação que oferece tratamento. (Foto: Michelle Farias/G1)
Na Associação dos Amigos dos Autistas (AMA-AL), o principal problema apontado do tratamento na rede pública é a precariedade do sistema e a quantidade de vagas disponíveis. “Eu tenho um filho autista e senti na pele a falta de especialização. Às vezes, não é nem por má vontade, é porque a qualificação é muito cara. Sentindo a necessidade de um atendimento específico, fundamos a AMA. Tudo que temos aqui são os pais que trazem e bancam, porque não encontramos na rede pública”, afirma a presidente da associação, Mônica Ximenes.
Os pais são os primeiros a notar que alguma coisa está diferente com o filho, como um gesto não correspondido ou a falta de reação a um estímulo. Outras vezes, quem percebe que há algo errado são parentes, amigos ou professores. “Quem dá o diagnóstico do autismo é um psiquiatra e na rede pública há poucos, por isso muitos pais sofrem sem saber o que o filho tem. Justamente por falta de qualificação, muitos profissionais não fecham o diagnósticos e enchem as crianças de remédios”, alerta Mônica.
Atividades em grupo desenvolvidas na AMA (Foto: Michelle Farias/G1)Atividades em grupo desenvolvidas na AMA (Foto: Michelle Farias/G1)
A diretora pedagógica da AMA, Silvia Costa Souza, tem um filho de cinco anos com autismo. Ela conta que morava na cidade de São Miguel dos Campos, mas teve que procurar atendimento específico em Maceió na tentativa de dar um serviço de qualidade para o filho. “Tive que procurar médicos fora e foi quando o meu filho foi diagnosticado. Soube que em Maceió tinha a AMA e não pensei duas vezes. Aqui nosso atendimento é individualizado, cada caso é pensando é bem planejado. Trabalhamos com os nossos filhos, para que eles tenham autonomia”, afirma.
Segundo Sílvia, as atividades específicas e direcionadas são fundamentais para que as pessoas com autismo conquistem essa autonomia. “Para que elas aprendam a comer de garfo e faca, uma atividade comum para crianças normais, aqui é preciso vários dias de repetições para a criança de fato aprender", diz.
Aplicativo 
Estudantes e pesquisadores da Instituto Federal de Alagoas (Ifal) criaram um aplicativo para tablets direcionado a crianças que tem espectro autista. O ABC do Autismo é um jogo baseado em estudos de psicolinguística criado para facilitar a aprendizagem de crianças e jovens. Segundo o instituto, o aplicativo já foi apresentado em feiras de informática e teve boa aceitação – já teriam sido mais de 10 mil downloads na loja virtual Google Paly, onde está disponível para plataformas Android.

“São atividades que as crianças podem formar palavras, reconhecer objetos e animais. Ele teve uma aceitação muito grande e está sendo um ótimo aliado no aprendizado. Existem outros aplicativos que estão sendo desenvolvidos por alunos do Ifal para pessoas autistas e pessoas com dificuldades de aprendizado”, afirma a professora do instituto, Mônica Ximenes.
Fonte: G1

sábado, 11 de outubro de 2014

Como animais podem ajudar na terapia de pacientes com autismo e depressão



Seu cão, gato, coelho ou periquito pode lhe ajudar a superar momentos de extrema tristeza – mas eles também ajudam pacientes com depressão, autismo e deficiência mental por meio da TAA, a Terapia Assistida por Animais

Como animais podem ajudar na terapia de pacientes com autismo e depressão Reprodução/Iris Grace Paintings




A gata Thula auxilia no tratamento de Iris, uma menina de quatro anos diagnosticada com autismo na Grã-BretanhaFoto: Reprodução / Iris Grace Paintings
Muitas vezes, o maior conforto em momentos de dificuldade vem de nossos animais de estimação. Seja com aquele olhar de quem nos entende (todo dono de bicho jura de pés juntos que o animal "entende tudo o que ele diz", não é?), com uma festinha ou um ronronar, os pets são responsáveis em grande escala por fazer de seus donos, com sua parceria e amor inabaláveis, pessoas mais felizes.
É por isso que, muitas vezes, o auxílio dos bichinhos é procurado em momentos de depressão ou em ataques de fobia. Para crianças com autismo e necessidades especiais, cães, coelhos, calopsitas e outras espécies de melhores amigos do homem são coterapeutas na hora de estimular vínculos afetivos. Com os idosos, eles animam o ambiente e dão uma dose extra para os habitantes de casas de repouso e residenciais geriátricos pelo mundo afora.
Na última semana, muito se ouviu falar da história de amizade entre a gatinha Thula, da raça Maine Coon, e a menina Isis, de quatro anos, diagnosticada com autismo. Segundo os pais da garota, ela se recusava veementemente a usar roupas. Com a chegada de Thula à casa da família em Market Harborough, na Grã-Bretanha, a menina começou a se vestir e, discretamente, começou a ser mais verbal. Como? Conversando com a gata.
Segundo a pet terapeuta Karina Schutz, os animais podem despertar empatia a tal ponto de fazer com que pacientes diagnosticados com autismo ou depressão deem grandes passos em relação às suas doenças:
— Suponha que uma pessoa com depressão adquira um animal de estimação. O que esse animal vai fazer? Ele vai fazer com que a pessoa tenha que dar cuidado ao animal. Se tu tiver que dar comida, por exemplo, é responsabilidade tua. Ele não vai viver sem ti. Tu vais te sentir importante pelo simples fato de ter alguém para cuidar. Tu podes até ter um filho e ter responsabilidade sobre ele, mas a diferença que desperta, o carisma que desperta do animal para a pessoa é diferente, porque o filho discute com a pessoa e o animal não te julga, acaba te amando incondicionalmente. 

Projeto utiliza cães de rua para terapia de idosos em asilos
Assim como a gatinha Thula "auxilia" Iris com sua pintura e com suas aulas, os animais têm o poder de estimular as funções sociais, diz Karina:
— Muitas vezes, tu utilizas um animal para trabalhar com uma pessoa. Para fazer com que essa pessoa leve o cachorro para passear na rua, isso ajuda a pessoa que tem depressão, porque ela acaba saindo de casa, indo para a rua, colocando o animal dela num parque, acaba fazendo amizade com outras pessoas que tenham cães. O animal é um grande estimulador das funções sociais, das habilidades sociais do ser humano.
Porta entreaberta para os animais em hospitais
No entanto, nem todas as pessoas que poderiam se beneficiar da Terapia Assistida por Animais (TAA), como é chamada, podem ter acesso a ela. Os animais ainda são barrados na maioria dos ambientes hospitalares do Brasil. O terapeuta pode trabalhar com animais em consultórios particulares, mas sua entrada em hospitais é vetada. Em Porto Alegre, nenhuma instituição permite o trabalho com animais terapêuticos e nem a entrada dos animais de estimação dos internados, nem aqueles em unidades semi-intensivas. No Estado, o Hospital Centenário, em São Leopoldo, e o Hospital Universitário de Pelotas já adotam a prática, mas a TAA ainda engatinha no país.
Em âmbito federal, um projeto de autoria do deputado Giovani Cherini tramita na Câmara com o propósito de habilitar os hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a disponibilizarem a TAA a seus pacientes. No entanto, a causa ainda espera seu paladino na política, para que mais histórias como a de Isis e Thula possam acontecer não apenas em casas, mas em estabelecimentos de saúde no país inteiro.






sábado, 4 de outubro de 2014

'Treinar' pais de criança autista reduz sintomas do transtorno

Psiquiatria -

'Treinar' pais de criança autista reduz sintomas do transtorno.

Pesquisa demonstrou eficácia de método que ensina os pais a estimular o desenvolvimento de bebês com sintomas de autismo

Autismo: Ensinar pais a estimular linguagem, atenção e aprendizado das crianças ajuda a reduzir sintomas
Autismo: Ensinar pais a estimular linguagem, atenção e aprendizado das crianças ajuda a reduzir sintomas(Thinkstock/VEJA)
Em um novo estudo, pesquisadores concluíram que um determinado tratamento, aplicado nos primeiros anos de vida de um bebê com sinais de autismo, pode melhorar seu desenvolvimento e reduzir os sintomas do transtorno durante a infância. A terapia, no entanto, não é direcionada à criança, mas sim aos seus pais, que passam por uma espécie de treinamento para que estimulem a comunicação dos filhos.
O método testado pela pesquisa foi o Infant Start, desenvolvido na Universidade da Califórnia em Davis, Estados Unidos. Nele, pais de bebês com autismo aprendem formas de estimular a comunicação, a atenção, o aprendizado, a linguagem e a interação social dos filhos.
O estudo, publicado nesta terça-feira, contou com a participação de pais de sete crianças de 6 a 15 meses de vida que apresentavam sintomas relacionados ao autismo, como pouco contato visual, repetição de determinados movimentos e baixa disposição para a comunicação. Os pais, junto com os bebês, passaram por doze sessões de treinamento e, depois, foram acompanhados durante seis meses pelos pesquisadores para que continuassem seguindo o método corretamente.
As crianças voltaram a ser avaliadas dois e três anos após o início do estudo. O desenvolvimento delas foi comparado ao de outras com características diversas. Entre elas, crianças com autismo que só receberam tratamento após os três anos de idade e crianças sem o transtorno.
Segundo a pesquisa, seis das sete crianças que participaram do estudo chegaram aos três anos de idade com o desenvolvimento do aprendizado e da linguagem semelhante ao de crianças sem autismo. “A maioria das crianças com autismo nem ao menos recebeu o diagnóstico da doença nessa idade”, diz Sally Rogers, professora de psiquiatria e ciências comportamentais da Universidade da Califórnia em Davis e coordenadora do estudo.
O estudo, portanto, sugere que começar o tratamento de crianças com autismo de forma precoce diminui os problemas de desenvolvimento ao longo da infância. No entanto, como foi feito apenas com sete crianças, as descobertas precisam ser confirmadas por pesquisas maiores. Mesmo assim, a equipe considera que as conclusões foram importantes, pois mostraram uma redução significativa dos sintomas do transtorno nos primeiros anos de vida.
Fonte na íntegra: veja.abril.com.br

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Menina de 5 anos com autismo pinta obras primas impressionantes

O autismo é um distúrbio neurológico que pode prejudicar a capacidade do indivíduo de se envolver em diversas interações sociais. A ciência ainda não compreende totalmente a condição, o que a torna um desafio ainda maior.
No entanto, nem tudo sobre essa doença são más notícias. Exemplo disso é Iris Grace, uma garotinha de 5 anos de idade do Reino Unido cujo autismo lhe rendeu um dom inesperado – seu foco excepcional e atenção aos detalhes a ajudam a criar pinturas incrivelmente belas que muitos de seus fãs (e compradores) têm comparado a obras de Monet.
Iris está lentamente aprendendo a falar, enquanto a maioria das crianças já fala pelo menos algumas palavras com 2 anos de idade. Junto com a terapia da fala, seus pais gradualmente a introduziram à pintura, momento no qual descobriram seu talento incrível.
“Estávamos incentivando a Iris a pintar para ajudar com a terapia da fala”, conta sua mãe, Arabella Carter-Johnson. “Então percebemos que ela é muito talentosa e tem uma capacidade de concentração incrível, de cerca de 2 horas, cada vez que ela pinta. Seu autismo criou um estilo de pintura que eu nunca vi em uma criança de sua idade. Ela tem uma boa compreensão das cores e de como elas interagem umas com as outras”.

pintura autismo iris grace (13)



pintura autismo iris grace (15)

Confira outros trabalhos em: hypescience

domingo, 14 de setembro de 2014

Medicamento para autismo será distribuído pelo SUS


12/09/2014 -

O Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer o primeiro medicamento para tratar os sintomas do autismo. O remédio, conhecido como Risperidona, será incorporado na rede pública e vai auxiliar na diminuição das crises de irritação, agressividade e agitação, sintomas comuns em pacientes com a doença.


A Risperidona deverá estar disponível no início de 2015. De acordo com o Ministério da Saúde, o órgão investirá R$ 669 mil para a compra do remédio. A estimativa do governo é de que o tratamento esteja disponível para a população a partir do início de 2015 e que beneficie cerca de 19 mil pacientes por ano.

A doença
O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, técnicas, terapias e medicamentos, como o Risperidona, podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. Entre os sintomas comuns, o autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade. Com variação do grau da doença, pacientes apresentam comportamento agressivo, agitado e isso exige cuidado e dedicação permanentes.
De acordo com a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70 milhões de pessoas no mundo tenham a doença. No Brasil, a estimativa é que este número alcance duas milhões de pessoas.

O medicamento
O remédio é usado para tratar as chamadas psicoses. Isto significa que ele tem um efeito favorável sobre um certo número de transtornos relacionados ao pensamento e às emoções. De acordo com o fabricante do remédio, a Risperidona é indicada para o tratamento de transtornos do comportamento, para pacientes com demência nos quais os sintomas como agressividade, transtornos psicomotores ou sintomas psicóticos são comuns. Além do uso em pessoas com autismo, o medicamento é usado para os tratamentos de esquizofrenia e transtorno bipolar.

FONTE: Porta EBC

sábado, 6 de setembro de 2014

Denunciante Confessa que o CDC Falsificou Dados Para Ofuscar a Ligação entre as Vacinas e o Autismo



Deixarei o link de onde, inicialmente, li essa notícia.
Site: Noticias Naturais

E considerações que também postei no meu perfil do Facebook.

 É fogo, mas toda vez que misturam algo tão sério e relevante com teoria da conspiração (Nova Ordem Mundial) o mundo fica no prejuízo. Somos vistos como pais lunáticos!

Procurei em outros sites e vi uma coisinha aqui e outra ali a respeito dessa notíci
a. Onde há fumaça, há fogo. Mas gostaria de assistir a entrevista para poder torcer pela integridade do denunciante.

Nós, pais de autistas, lutamos para que isso seja veiculado de forma a atingir as crianças que ainda não foram vacinadas e não só pela tríplice viral – MMR e sim por várias outras que contém mercúrio em sua composição. 

A trilhardária industria farmacêutica pode dizer o que quiser no sentido de abafar essa informação (Já fazem isso há muito tempo), não acreditamos neles. Sabemos o que o mercúrio fez com nossas crianças e ainda vai fazer com tantas outras... Dois médicos americanos chegaram a ser presos por essa afirmação.
Ai você vai me perguntar: Não devo vacinar meu filho??? 
Respondo: Claro que sim! Em clínica particular onde as vacinas são importadas e que seu conservante não contenha timerosal.
(Embora eu tenha contraído todas as doencinhas infantis e esteja muito bem, obrigada! rsrs)
A quantidade de carimbos no calendário vacinal vem crescendo assustadoramente e é proporcional ao número de autistas que estão sendo produzidos. 

Muito se fala e pouco se explica. Então, vamos lá...
A vacina em si não faz mal algum, o problema é o conservante. 
A MMR e outras, além de alguns medicamentos, contém timerosal (a base de mercúrio) nesse papel.

“Bom, então todos deveriam ser autistas?” … Não! Todos não. Esse conservante BARATO vai atingir crianças que nascem com disfunção mitocondrial (1 a cada 50, hoje!) e adultos com disfunção hematoencefálica. Daí, AUTISMO INDUZIDO POR MERCÚRIO e nos adultos - não me aprofundei mas tenho algum material aqui – Mal de Alzheimer.

Ok! O que seria isso?? Essas crianças nascem com pré disposição genética para reter metal pesado, ao invés de excretar. Ou seja, quanto mais vacinas contendo mercúrio forem administradas, maior a regressão e a quantidade de metal acumulado no organismo.
Após o término do ciclo de vacinação infantil, essas crianças terão no organismo, uma quantidade superior a 72 vezes o limite máximo tolerável por um adulto. 

Lembra do Merthiolate? Ficou fora do mercado por um tempo. Estavam mudando sua composição devido a alta toxicidade do timerosal. Saiu o veneno e entrou digluconato de clorexidina. Parabéns para Lilly que nos mostrou que se importa.
Que a verdade venha à tona e que todos possam sabê-la!


Vânia Pôrto

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Cientistas testam tratamento para alguns sintomas de autismo

Neurociência - 23/08/2014

Uma em cada 68 crianças nos Estados Unidos tem alguma forma de autismo, segundo as últimas estimativas do governo federal


Aluno da Associação dos Amigos da Criança Autista (AUMA), na zona norte de São Paulo, realiza atividade pedagógica
Aluno da Associação dos Amigos da Criança Autista (AUMA), na zona norte de São Paulo, realiza atividade pedagógica

São Paulo - O autismo resulta de um excesso de sinapses, as conexões nervosas do cérebro, concluiu uma pesquisa que poderá levar ao desenvolvimento de um tratamento para alguns sintomas dessa complexa síndrome.
Essa superabundância de conexões entre neurônios resulta de um mau funcionamento do mecanismo normal de eliminação das sinapses inúteis.
Os pesquisadores da Universidade de Colúmbia em Nova York conseguiram restabelecer o mecanismo cerebral do "corte de sinapses" em ratos modificados geneticamente para simular o autismo.
Para conseguir isso, bloquearam - com a ajuda do medicamento rapamicina - a ação da proteína mTOR, que regula a proliferação celular em mamíferos. Desse modo, eliminaram os sintomas típicos do autismo em roedores, como o de evitar contato com os demais. O estudo aparece esta semana na última edição da revista "Neuron".
"Tratamos esses ratos depois do aparecimento dos sintomas (...), a partir desse estudo seria possível, mas não seguro, obter os mesmos resultados em pacientes após serem diagnosticados com a síndrome", disse nesta sexta-feira à AFP o professor David Sulzer, neurobiólogo da Universidade de Colúmbia e principal autor desse trabalho.
Ele acrescentou que o fato de essa disfunção parecer se desenvolver depois do nascimento "é potencialmente uma boa notícia".
Uma em cada 68 crianças nos Estados Unidos tem alguma forma de autismo, segundo as últimas estimativas do governo federal.
Em seu desenvolvimento, o cérebro de um recém-nascido produz uma enorme quantidade de sinapses, por meio das quais os neurônios transmitem e recebem sinais.
Durante a infância e a adolescência, o cérebro normal começa a cortar algumas dessas conexões para que as diferentes partes possam se desenvolver sem estarem mergulhadas em um excesso de sinais, o que gera confusão - explicam os neurologistas.
Os autores desse trabalho descobriram essa superabundância de sinapses em autistas pela análise de tecido do córtex cerebral, responsável pelas funções neurológicas superiores, de cérebros de 48 jovens com idades compreendidas entre os 2 e os 20 anos no momento de sua morte. Desses, 26 tinham autismo, e 22 não apresentavam a síndrome.
Constataram, então, que um jovem de 19 anos sem autismo tinha 41% a menos de sinapses do que uma criança pequena. Um rapaz da mesma idade com autismo tinha apenas 16% a menos.
Os neurologistas também observaram que uma superabundância de sinapses aumenta o risco de sofrer epilepsia, já que há mais sinais elétricos no cérebro.
A equipe do professor Sulzer descobriu ainda biomarcadores e proteínas dentro do cérebro de crianças e adolescentes autistas. Isso indica uma disfunção no mecanismo de eliminação das células danificadas e envelhecidas, chamada de autofagia. Sem esse mecanismo, não acontece o corte natural das sinapses.
O professor Sulzer considera a possibilidade de adaptar melhor a rapamicina (utilizada em ratos para restabelecer o corte de sinapses) para tratar certos tipos de autismo, com o objetivo de minimizar os efeitos colaterais. A rapamicina também é um imunossupressor usado contra a rejeição de órgãos transplantados.
 FONTE: Exame.com

sábado, 16 de agosto de 2014

O que vou lembrar de Eduardo Campos...


Por Rosane de Oliveira

... Do ponto de vista pessoal, tenho como inesquecível uma conversa com Campos quando sua mulher, Renata, estava grávida do quinto filho.
campos
Miguel nasceria dois meses depois, com Síndrome de Down. O ex-governador tornou público o problema do filho e disse uma frase que escreveu no Facebook no dia 29 de janeiro, logo depois do nascimento do filho:
“Obrigado a todos que nos mandaram tantas lindas mensagens pela chegada do nosso Miguel. Hoje, os médicos confirmaram o que já estava pré-diagnosticado há algum tempo. Miguel, entre outras características que o fazem muito especial, chegou com a Síndrome de Down. Seja bem-vindo, querido Miguel. Como disse seu irmão, você chegou na família certa! Agora, todos nós vamos crescer com muito amor, sempre ao seu lado. Eduardo, Renata, João, Maria Eduarda, Pedro e José.” ...

sábado, 9 de agosto de 2014

Flúor x Autismo



Os riscos do flúor em autistas


um vilão do autista, que vem disfarçado de amiguinho da saúde!
Para começar vamos descrever aqui o conceito de autismo, o que será fundamental para vocês entenderem porque o flúor prejudica nossos autistas. Segundo a classificação CID.10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde), o transtorno é um transtorno global do desenvolvimento, caracterizado assim um desenvolvimento anormal ou alterado, o qual deve se manifestar antes da idade de três anos e apresentar uma perturbação característica das interações sociais, comunicação e comportamento. Por exemplo, uma pessoa atual, portanto, desenvolvida e tal como se encontra aqui e agora, obedece invariavelmente a seguinte fórmula biossociológica:
Fenótipo = Genótipo + Ambiente
Essa fórmula significa que somos agora (fenótipo), uma somatória daquilo que trouxemos para o mundo, através de nossos genes (genótipo), com aquilo que o mundo nos deu (ambiente). Assim sendo, devemos buscar no cerne do indivíduo, considerado em sua totalidade única, a mistura enigmática do inato com o adquirido, do biológico com o ambiental e/ou, finalmente, da pessoa com sua cultura. Devemos entender por desenvolvimento as mudanças sofridas pela pessoa, ao longo de sua vida, resultantes de sua interação com o ambiente. O ambiente é, para o indivíduo, uma fonte de estímulos das mais variadas naturezas, estímulos que determinarão no indivíduo uma série de interações e respostas e estas, finalmente, determinarão mudanças significativas no curso de sua vida. Não se sabe a causa do autismo mas segundo Richard Lathe, do Centro de Pesquisas Pieta, de Edinburgh, um dos fatores é a exposição à metais pesados. Em suas pesquisas, Amostras de urina de crianças com autismo estranhamente contém altos níveis de uma família de proteínas chamada porphyrins, que são precursoras na produção do componente que carrega o oxigênio na hemoglobina. Metais pesados bloqueiam a produção desse componente, causando a acumulação de porphyrins na urina. A concentração de uma molécula, a coproporphyrin, eram 2,6 vezes maior na urina de crianças com autismo do que as que não têm a doença. “É altamente provável que os metais pesados são responsáveis por comportamentos autistas na infância na maioria dos casos”, disse ele à revista New Scientist. Lathe disse que essas atividades metabólicas da proteína porphyrin prejudicam receptores no cérebro e tem sido ligado à epilepsia e ao autismo.
Então, entendemos que o autismo é causado por alterações neurológicas, através intoxicações por metais pesados, intoxicações alimentares, causando problemas gastrointestinais , onde o intestino se torna permeável ocasionando passagem para corrente sanguínea de lixos que podem afetar o cérebro através dos neuro-transmissores, e também por fatores genéticos, e outros.
Entendido isso podemos explicar porque o nosso amigo flúor (há controvérsias) não é tão amigo assim dos portadores da síndrome de autismo.
O que é Flúor? O fluor é um gás amarelo, venenoso e altamente corrosivo. É utilizado industrialmente para matar micróbios, (mas também pode matar nossas células). O fluor é altamente reativo, por isso nunca se encontra puro na natureza, mas sempre combinado com outros elementos. Ele é tão reativo que pode corroer até o vidro, aço, ferro e alumínio. Juntamente com o mercúrio, o flúor encontra-se na lista das substâncias mais venenosas do planeta. O fluor, quando combinado a certos elementos químicos, é utilizado em várias áreas da atividade humana. O ácido fluorídrico (fluor e hidrogênio em água) é utilizado na indústria. Já o fluoreto de sódio encontra-se, em alta concentração, em venenos de rato e pesticidas; ao passo que em concentração mais baixa, ele é adicionado à sua pasta de dente. Outro composto de fluor, denominado hexafluorosilicato de sódio é adicionado à nossa água potável. Os especialistas afirmam, categoricamente, que a substância não é apenas segura, mas também previne cáries e melhora a saúde dos dentes. Por isso, a sua adição à água se tornou compulsória no Brasil. Pesquisas comprovam que a ingestão em excesso do flúor é maléfica a saúde e pode até matar (isso não é um exagero!) Segundo dados do Dr. Paul Connett, Professor de Quimica da Universidade de St. Lawrence, em nova York, ratos que foram alimentados por um ano com 1 ppm (ppm significa partes por milhão – Em uma solução com um milhão de gramas, um grama é da substancia que você quer. EX de cada um milhão de gramas, um é de flúor ou seja 1 mg por quilo – 0,0001 %) de fluoreto na água bi-destilada e deionizada, usando fluoreto de sódio ou fluoreto de alumínio, tiveram mudanças morfológicas nos rins e cérebro e tiveram um aumento no nível de alumínio presente em seus cérebros (Varner et al, 1998). O alumínio no cérebro é associado com o mal de Alzheimer. (E com o de autismo!). A experimentação animal mostra também que a exposição ao fluoreto altera o comportamento mental (Mullenix et al, 1995). Em doses pré-natais os ratos demonstraram um comportamento hiperativo. Nas doses pós-natais se verificou uma hipo-atividade (isto é, baixa atividade ou síndrome da “batata de sofá“).
O fluoreto é um veneno cumulativo. Somente 50% do fluoreto que nós ingerimos a cada dia é excretada através dos rins, o restante se acumula em nossos ossos, na hipófise e outros tecidos. Se os rins são danificados, o acumulo do fluoreto pode aumentar. E relembrem: todos bebem a mesma água! Acredito então que ficou bem claro o porque de o flúor fazer tão mal aos autistas. Se seu excesso pode ser prejudicial a uma pessoa que tem o funcionamento de todo o corpo humano normal, imagina para uma pessoa que tem suas barreiras, ou seja, dificuldade de eliminar metais e outras substâncias como a caseína, que é a proteína do leite e o glúten que é a proteína encontrada em vários cereais, combinada com amido (80 % da farinha de trigo é glúten).
mportante: O limite ótimo para a ingestão diária de fluoreto – o nível que maximiza a proteção contra a cárie dentária, mas minimiza outros riscos – geralmente é considerado entre 0,05 e 0,07 mg por cada kg do peso do corpo (de 5 a 7 ppm). O consumo de alimentos e bebidas com grandes quantidades de fluoreto pode determinar uma dieta muito acima desse limite. Isso, como falamos, para pessoas que conseguem eliminar normalmente o flúor na urina. Infelizmente nossos autistas não conseguem. O flúor prejudica a memória, cognição, causa distúrbios na tireóide, prejudica a produção de colágeno(proteína que dá resistência e elasticidade aos tecidos presente nos ossos, dentes, cartilagens, pele e parede dos vasos sanguíneos), aumenta a entrada de alumínio no cérebro, metal relacionado a demência, além disso o flúor é cumulativo e como foi dito só eliminamos 50%, assim ele se acumula nos ossos tornado-os mais densos, duros e QUEBRADIÇOS.O flúor(fluoreto) é conhecido tb como um VENENO ENZIMÁTICO, ou seja inibe muitas enzimas importantes para o funcionamento de nosso organismo como a ENOLASE, SÓDIO-POTÁSSIO ATPase.Por inibir a segunda enzima que citei o flúor prejudica a síntese de proteínas. A partir disso, concluímos que todas as substâncias, até as consideradas boas, em excesso são prejudiciais a saúde. E o mais importante: o governo ( municipal, federal e estadual) trata a população de forma igual quando lhes é do interesse (fluoretando a água de todos e mandando equipes de aplicação de flúor em redes públicas para aplicar em todas as crianças sem excessão para protegê-las das cáries e se protegerem da culpa de crianças com a saúde bucal defasada) e que a falta de informação é geral: sobre o que consumimos diariamente, sobre como a escovação ideal deve ser feita (é melhor encher a boca dos pobrezinhos de flúor) e principalmente sobre o quão um autista é frágil a produtos químicos e merece respeito!

Se houver interesse em se aprofundar, deixo um outro link:  fluoridealert.org

sábado, 2 de agosto de 2014

Para pensar!!

por Alysson Muotri

Excesso de medicamentos em crianças?


Uma análise recente do CDC (Centers for Disease Control and Prevention) americano mostrou que mais de 10 mil crianças recebem medicamentos psicoestimulantes, como Ritalina. Estimativas sugerem que cerca de 8% das crianças americanas entre 6 e 17 anos foram medicadas por problemas comportamentais ou emocionais entre 2011 e 2012. O CDC descreve um aumento de 5 vezes quando comparamos crianças nas décadas de 80 e 90 com as de 2007-2010. Além disso, 1,3% das crianças tomam antidepressivos. Em crianças menores que 5 anos, o número de prescrições psicotrópicas chega a 1%.
Esses números alarmantes chamaram a atenção da mídia, que tem reportado a situação como um surto de tratamento exagerado. A interpretação mais óbvia: crianças com problemas emocionais e comportamentais estão sendo medicadas por médicos que estão muito ocupados e sem tempo de oferecer terapias extremamente caras, a pedido de pais, também muito ocupados para manter um ambiente saudável em casa. De quebra, culpa-se a escola, que não oferece as condições e atividades ideais para essas crianças. Por fim, culpa-se a indústria farmacêutica, cujo interesse é vender mais remédios em busca de lucros cada vez maiores.
Pode até parecer uma justificativa razoável de primeira, mas tem algo aí que me incomoda. Primeiro, culpar os pais é fácil, mas a realidade é que a maioria resiste em medicar os filhos e prefere tentar algo alternativo. O argumento das escolas também é fraco, pois a maior parte dessas crianças sendo medicadas está apenas começando a vida acadêmica. Quanto às indústrias farmacêuticas, o lucro delas tem, na verdade, diminuído nos últimos anos no mercado americano. Então de quem é a culpa? Talvez de ninguém.
Uma visão alternativa seria pensar que não existe um surto de crianças medicadas sem necessidade e sim um aumento no número de crianças doentes. É lógico imaginar que se detectarmos um aumento no tratamento de diabetes em crianças, jamais culparíamos as famílias ou outros profissionais. Estaríamos a nos perguntar o porquê do aumento da diabetes em crianças. Entendo quem duvide que o número de crianças com problemas emocionais e comportamentais esteja realmente aumentando, com uma aceleração mais dramática nos últimos anos, afinal não temos marcadores claros pra isso. O diagnóstico nesse caso ainda é muito subjetivo. O que um pai ou médico considera um garoto superativo, outro pode considerá-lo enérgico e cheio de vitalidade. O contexto é importante.
Mas, mesmo assim, esse argumento não elimina a chance de que doenças emocionais e comportamentais estejam realmente atingindo mais as crianças. Uma explicação plausível são os fatores ambientais que, em contato com uma predisposição ou susceptibilidade genética, favoreça o surgimento dos sintomas. Ainda essa semana, um trabalho da universidade de Rochester nos EUA, mostrou que a exposição à poluição no ar, produz alterações neurológicas significativas no cérebro de cobaias, semelhantes a aquelas que são encontradas em humanos com autismo e esquizofrenia. Se o aumento do número de crianças afetadas estiver realmente correto, é possível que muitos estejam sofrendo com a falta, não excesso, de medicamentos.